TRT14 07/08/2015 - Pág. 123 - Judiciário - Tribunal Regional do Trabalho 14ª Região
1787/2015
Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região
Data da Disponibilização: Sexta-feira, 07 de Agosto de 2015
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Assim sendo, passo à transcrição dos depoimentos das
afogador; que o depoente não sabe se o tratar estava engatado ou
testemunhas:
não; que o depoente acha que sim; que o depoente não sabe
informar se a trava de segurança estava acionada; que o depoente
GILDASIO DA SILVA MELO disse o seguinte, em seu depoimento,
nunca operou trator de esteiras; que o depoente opera
fl. 796:
rolocompactador; que nessa máquina se a trava de segurança
estiver acionada a máquina não anda; que trator de esteiras é uma
"que trabalhou para a reclamada como motorista de caminhão, por
máquina completamente diferente e no caso o trator em questão era
03 meses, mas não se recorda quando isso ocorreu; que sua CTPS
mais antigo; que indagado se o trator de esteiras estivesse com a
foi anotada; que trabalhava na empresa quando o Sr. Dolor faleceu;
trava de segurança acionada se andaria ou não, o depoente
que o depoente; que o depoente estava na obra quando aconteceu
respondeu que não sabia... que o depoente ouviu falar pelos
o acidente com o Sr. Dolor; que o depoente não viu o acidente
colegas de trabalho que a máquina estava falhando o "negócio" do
diretamente, mas viu quando Edilson desceu do rolo compactador e
óleo; por isso que a máquina fazia força mas não tinha força para
foi tentar socorrer o Sr. Dolor; que ; que o depoente acha que o Sr.
andar; que era por isso que o Sr. Dolor estava mexendo na
Dolor tinha uns 30 ou 40 dias de trabalho quando aconteceu o
máquina; que no momento em que o Sr. Dolor estava mexendo na
acidente; que a orientação para o Sr. Dolor era que quando a
máquina ela estava parada; que quando o depoente desligou a
máquina apresentasse defeito chamasse um mecânico e que se o
máquina ela já havia parado sozinha; que havia desnível no terreno;
problema fosse de peça poderia ir buscá-la na cidade; que o
que a máquina andou sozinha no sentido de subir o terreno".
depoente viu o Sr. Dolor chamando o mecânico para ir até a obra
para verificar o trator de esteiras; que o depoente viu esse fato
acontecendo 02 vezes; que o Sr. dolor era o encarregado; que o
reclamante operava o trator mas não era em todos os dias; que
A testemunha DANIEL LOPES DE MORAIS, em seu depoimento de
havia o operador de trator, mas o depoente não se recorda o nome
fl. 797, disse o seguinte:
do funcionário; que o Sr. Dolor estava operando o trator quando
ocorreu o acidente...".
"que o depoente conheceu o Sr. Dolor na Solutec; que antes da
Solutec não conheceu o Sr. Dolor; que quando o depoente foi
contratado o Sr. Dolor já era funcionário da empresa; que o
depoente trabalhou na Solutec por 01 ano; que não se lembra por
A testemunha EDILSON DE OLIVEIRA ANDRADE, disse o
quanto tempo o Sr. Dolor trabalhou na Solutec; que não sabe dizer
seguinte, em seu depoimento, fl. 804:
quanto tempo de trabalho o Sr. Dolor tinha quando faleceu; que o
depoente viu o Sr. Dolor operando trator de esteiras; que não sabe
"que trabalhou durante 03 meses para a primeira reclamada; que
dizer qual era a orientação da empresa caso a máquina
não se recorda o período; que quando o Sr. Dolor morreu o
apresentasse defeito... que o depoente estava trabalhando quando
depoente trabalhava na empresa; que o depoente viu uma vez o
aconteceu o acidente".
mecânico indo até a máquina para fazer algo; que o depoente não
sabe o que o mecânico ia fazer na máquina; que o depoente era
operador de rolo; que o depoente estava trabalhando na máquina e
o Sr. Dolor em outra máquina; que o depoente viu o Sr. Dolor em
A testemunha do Juízo, Sr. DARCI DE ALMEIDA, em seu
cima da esteira do trator quando a esteira começou a andar e o
depoimento de fl. 706, disse:
trator passou por cima do Sr. Dolor; que parece ao depoente que o
Sr. Dolor estava mexendo na bomba injetora do trator; que após
"que fazia a manutenção do trator de esteira D41A-Komatsu, não se
atropelar o Sr. Dolor o trator ainda andou uns 03 metros e depois
lembra ao certo quando fez a última manutenção, mas foi poucos
parou; que quando o depoente viu, ficou assustado e foi na direção
dias antes de ir para Ariquemes, eram feitas as manutenções
do trator para tentar pará-lo; que quando chegou perto tudo já tinha
periódicas indicadas no manual do equipamento, é possível ocorrer
acontecido e o trator já havia parado; que o depoente chegou perto
uma entrada de ar nas mangueiras do trator por falta de diesel ou
do trator mas não chegou a subir no trator; que o depoente se
como quando solta uma braçadeira, a máquina vai perdendo a força
recordou que subiu no trator e desligou a máquina, puxando o
e depois apaga o motor, se há a entrada de ar, para sanar o
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