TJPA 27/10/2020 - Pág. 3680 - Diário da Justiça - Tribunal de Justiça do Estado do Pará
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7018/2020 - Terça-feira, 27 de Outubro de 2020
3680
droga com ele e os denunciados; que Diane já estava há dois dias na rua usando drogas, sem ir em casa;
que sempre via Diane no Peixotinho; que Sula (Cristiane), Sthefany, Raiane e Latinha não tinham
desavenças; que se surpreendeu com a briga; que chegou após o término do acontecimento; que deixou
Diane junto com os denunciados; que quando voltou e chegou perto viu as meninas agarrando ela que
Sula saiu de cima de Diane; que Diane se levantou, correu e caiu; que isso ocorreu por volta das 4h; que
viu Sula saindo de cima de Diane; que viu uma confusão entre as meninas que achou que era uma briga
de mulher; que Diane estava no chão e Sula em cima; que Diane se levantou e correu, mas caiu; que foi
ver Diane e percebeu que ela estava furada com um golpe de faca no peito; que não viu quem deu essa
facada em Diane; que pegou Diane no braço e disse “morre não” que Stefani disse para ele ir ao hospital
chamar uma ambulância; que correu no hospital e chamou a ambulância; que quando retornou com a
ambulância Diane já estava morta; que quando a enfermeira disse que ela estava morta saiu do local; que
Sula foi a última a sair de cima de Diane; que Latinha estava lá por perto olhando a briga; que soube que a
briga seria por drogas ou ciúmes; mas não sabe a história real; que Sula e Sthefani formavam um casal;
que não viu Latinha golpear Diane com uma pedra na cabeça; mas outros noiados que estavam lá
disseram que Latinha pegou uma pedra e golpeou a cabeça de Diane; que se recorda que Raiane estava
um pouco de fora da briga, olhando, mas não sabe se Raiane queria separar ou bater em Diane; que viu
Sula (Cristiane) em cima de Diane; que quando segurou Diane ela já estava agonizando; que Sthefani
disse “ao invés de ficar aí é melhor buscar uma ambulância”; que não soube se houve alguma confusão
entre Latinha e Diane; que toda a briga teria ocorrido na rua; que quando avistou a discussão, Raiane
estava com uma lata na mão tragando droga; que depois entrou na confusão, acredita que para separar a
briga; que Raiane normalmente costumava tentar apaziguar as brigas entre os noiados.
A Testemunha EDVALDO PIRES CASTRO, Policial Militar, declarou que: antes dessa situação sempre via
a vítima e os denunciados andando próximo ao batalhão; que pelos comentários que ouvia todos seriam
usuários de entorpecente, réus e vítima; que estava de serviço e foram acionados por rádio sobre uma
mulher morta encontradas atrás de um veículo nas proximidades do batalhão; que foi ao local e viu o
corpo; que havia ferimentos na cabeça; que pareciam de cassetadas ou pedradas; que não se lembra do
ferimento de faca; que fizeram o isolamento e receberam informações pelo telefone de que seriam três
mulheres e um cidadão conhecido como Latinha; que próximo ao local localizaram duas das mulheres e o
Latinha; a terceira mulher evolvida era Raiane, que não foi localizada no momento; que quando conduziu
Cristiane, Sthefani e Latinha para a delegacia, as duas mulheres acusaram Latinha de ter matado Diane;
que se recorda de ter sido apreendida uma faca; que Latinha negava o fato.
A Testemunha MARCELO AUGUSTO DOS SANTOS LOBATO, Policial Militar, declarou que: conhecia
Cristiane e Sthefani de outras abordagens próximas ao quartel; que pelo rádio foram informados sobre o
homicídio ocorrido; que chovia no momento dos fatos; que localizaram Cristiane e Sthefani e estas
apontaram Latinha como o autor do homicídio; que no local do corpo foram informados de que no posto
planalto havia uma testemunha que poderia identificar os assassinos; que Cristiane e Sthefani foram
encontradas próximo ao local do homicídio e apontaram Luiz Carlos como autor do homicídio; que foi uma
testemunha ocular que apontou Cristiane e Sthefani como autoras do homicídio; que estas apontaram
para Latinha; que se lembra que Cristiane e Sthefani informaram que a faca estava escondida próximo ao
local; que a faca foi encontrada.
A Testemunha RICARDO PEREIRA SIQUEIRA, Policial Militar, declarou que: já tinha visto os denunciados
na rua em meio a usuários de entorpecentes; que nunca tinha visto Daiane; que foram acionados sobre
uma vítima morta no peixotinho. Que um cidadão informou para eles que as assassinas seriam a Sula e a
Sthefani; que elas apontaram Latinha como autor do fato; que Sula e Sthefani apontaram o local onde
estaria a faca; que encontraram a faca no local apontado; que as pessoas nas proximidades apontaram
Sula e Sthefani como as autoras do homicídio; que lembra que uma das duas mostrou onde estava a faca;
que a faca estava perto do telhado de um hotel nas proximidades; que Raiane foi apontada por Latinha
como participante do homicídio; que na hora os denunciados se acusavam.
A denunciada CRISTIANE DUARTE DA SILVA, conhecida como Sula, declarou em juízo que estava
trabalhando em um bar, mas que sua chave estava com Sthefani; que Sthefani estava fumando com Diane
e Raiane; que foi chamar Sthefani e Diane se levantou e começou a brigar com a declarante; que Diane
puxou uma faca; que estava chovendo; que tentando se defender conseguiu retirar a faca de Diane e
golpeá-la; que não se lembra onde acertou Diane; que Diane se levantou e correu; que quando percebeu