IOEPA 27/05/2021 - Pág. 89 - Diário Oficial - Imprensa Oficial do Estado do Pará
diário oficial Nº 34.596 89
Quinta-feira, 27 DE MAIO DE 2021
Continuação
REDE ANCORA-PA IMPORTADORA, EXPORTADORA E DISTRIBUIDORA DE AUTO PEÇAS S.A.
atua e na qual é realizada a maioria de suas transações, e são apresentados nesta
mesma moeda.
Transações em outras moedas são convertidas para a moeda funcional da seguinte
forma: os itens monetários são convertidos pelas taxas de fechamento e os itens não
monetários pelas taxas de câmbio da data da transação.
3.4 Instrumentos Financeiros
A companhia classiica os seguintes instrumentos inanceiros como instrumentos
inanceiros básicos:
(a) Caixa e equivalentes de caixa;
(b) Instrumentos de dívida; e,
(c) Investimentos em ações ou quotas.
Os instrumentos de dívida incluem as contas a receber e a pagar e os empréstimos
a pagar, e estes são avaliados nas datas dos balanços pelo custo amortizado. Os
investimentos em ações ou quotas são avaliados pelo valor justo por meio do resultado.
3.5 Caixa e Equivalentes de Caixa
Caixa e equivalentes de caixa incluem numerário em poder da Companhia,
depósitos bancários de livre movimentação e aplicações inanceiras com vencimento
de curto prazo de cerca de três meses ou menos da data da transação.
3.6 Contas a Receber de Clientes
As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela
venda de produtos e mercadorias no decurso normal das atividades da Companhia.
As contas a receber de clientes, inicialmente, são reconhecidas pelo valor justo
e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da
taxa de juros efetiva menos a provisão para perdas por redução ao valor recuperável
(perdas no recebimento de créditos).
3.7 Estoques
Os estoques estão registrados pelo menor valor entre o custo e o valor recuperável.
O custo é determinado utilizando o método do custo médio. O custo das mercadorias
para revenda compreende o valor da mercadoria líquido dos impostos recuperáveis
e não inclui o custo de empréstimos e inanciamentos. O valor recuperável é o preço
de venda estimado diminuído dos custos para revenda.
3.8 Investimentos
Os investimentos são quotas de capital de cooperativas de crédito e da Rede Ancora
franqueadora, os quais são mantidos ao valor de custo.
3.9 Imobilizado
Todos os itens do imobilizado são apresentados pelo custo menos depreciação
acumulada. O custo inclui os gastos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no
local e estar em condições necessárias para que seja capaz de funcionar da maneira
pretendida pela administração, e líquido dos impostos recuperáveis.
Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos
como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que
luam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa
ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídas é
baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao
resultado do exercício, quando incorridos.
A depreciação é calculada usando o método linear durante a vida útil estimada.
Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado,
ao inal de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente ajustado se
este for maior que seu valor recuperável estimado.
3.10 Redução ao Valor Recuperável de Ativos Não Financeiros
Os ativos que estão sujeitos à depreciação ou amortização são revisados para
a veriicação de perdas por desvalorização sempre que eventos ou mudanças nas
circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável.
Para ins de avaliação da perda por desvalorização dos ativos imobilizado e
intangível, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam
luxos de caixa identiicáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa - UGC).
Os ativos não inanceiros que tenham sofrido perda por desvalorização, são revisados
para a análise de uma possível reversão dessa perda na data de apresentação das
demonstrações contábeis.
Uma perda por desvalorização é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do
ativo excede seu valor recuperável. Este último é o maior valor entre o valor justo de
um ativo menos os custos de venda e o valor em uso.
3.11 Contas a Pagar a Fornecedores
As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços
que foram adquiridos de fornecedores no curso ordinário dos negócios e são,
inicialmente, reconhecidas pelo custo e, subsequentemente, mensuradas pelo
custo amortizado com o uso do método de taxa de juros efetiva. Na prática, são
normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente, ajustadas a valor
presente quando o efeito for relevante.
3.12 Empréstimos e Financiamentos
Os empréstimos e inanciamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo
custo da operação, ou seja, o valor presente a pagar à instituição inanceira e,
subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre
os valores captados e o valor dos pagamentos é reconhecida na demonstração
do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em andamento,
utilizando o método da taxa de juros efetiva.
3.13 Imposto de Renda e Contribuição Social
Os tributos sobre o lucro do período compreendem o imposto de renda e a contribuição
social correntes. O tributo é reconhecido na demonstração do resultado.
Os encargos de imposto de renda e contribuição social correntes são calculados
com base nas leis tributárias promulgadas na data do balanço do país em que a
companhia atua e gera lucro. A administração avalia, periodicamente, as posições
assumidas pela Companhia nas declarações de imposto de renda com relação às
situações em que a regulamentação iscal aplicável dá margem a interpretações.
Estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores que deverão ser
pagos às autoridades iscais.
3.14 Provisões
As provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação na data
das demonstrações contábeis como resultado de eventos passados; é provável que
uma saída de recursos seja exigida para liquidar a obrigação; e o valor foi estimado
de maneira coniável.
As provisões são mensuradas pela melhor estimativa do valor exigido para liquidar
a obrigação na data das demonstrações contábeis. Quando o efeito do valor do
dinheiro no tempo é material, o valor da provisão é o valor presente do desembolso
que se espera que seja exigido para liquidar a obrigação.
3.15 Apuração do Resultado
O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil da
competência dos exercícios, tanto para o reconhecimento de receitas quanto de despesas.
3.16 Reconhecimento da Receita de Vendas
A receita de vendas compreende o valor justo da contraprestação recebida ou
a receber pela comercialização de produtos no curso normal das atividades da
companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos
abatimentos e dos descontos.
A Companhia reconhece a receita quando:
(i) Foram transferidos ao comprador os riscos e benefícios mais signiicativos
inerentes a propriedade dos produtos;
(ii) O valor da receita pode ser mensurado com segurança; e,
(iii) É provável que benefícios econômicos futuros associados a transação luirão
para a Companhia.
3.17 Dividendos
A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como um
passivo nas demonstrações contábeis ao inal do exercício, com base no Estatuto Social.
3.18 Julgamento e Uso de Estimativas Contábeis
A preparação de demonstrações contábeis requer que a administração da
Companhia se baseie em estimativas para o registro de certas transações que afetam
os ativos e passivos, receitas e despesas, bem como, a divulgação de informações
sobre dados das suas demonstrações contábeis.
Os resultados inais dessas transações e informações, quando de sua efetiva
realização em períodos subsequentes, podem diferir dessas estimativas.
As políticas contábeis e áreas que requerem um maior grau de julgamento e uso de
estimativas na preparação das demonstrações contábeis, são:
a) Provisão para créditos de liquidação duvidosa;
b) Vida útil e valor residual dos ativos imobilizados e intangíveis; e;
c) Valor recuperável dos estoques, imobilizados e intangíveis;
NOTA 04 – CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Banco Conta Movimento
Total de Caixa e Equivalentes de Caixa
2019
449.853
449.853
2018
103.899
103.899
NOTA 05 – CONTAS A RECEBER
Contas a Receber de Clientes
Contas a receber diversos
(-) Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa (PCLD)
Total das Contas a Receber
Aging List Contas a Receber
Vencidos acima de 90 dias
Vencidos até 90 dias
A vencer até 30 dias
A vencer de 31 a 90 dias
A vencer de 91 a 180 dias
A vencer de 181 a 365 dias
(-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
Total das Contas a Receber
Contas a Receber por Tipo de Moeda
Reais
Total das Contas a Receber
2019
1.721.507
154.751
2018
1.040.635
-
(20.000)
-
1.856.258
1.040.635
20.000
5.829
1.268.330
445.386
106.713
30.000
(20.000)
1.856.258
4.636
170.509
754.578
105.673
5.239
1.040.635
1.856.258
1.856.258
1.040.635
1.040.635
2019
759.376
27.378
(143.240)
643.514
2018
811.458
26.936
838.394
NOTA 06 – ESTOQUES
Mercadorias para Revenda
Peças em Garantia Fornecedor
Provisão para Desvalorização
Total dos Estoques
NOTA 07 – IMPOSTOS A RECUPERAR
ICMS a Recuperar
Total de Impostos a Recuperar
2019
965
965
2018
910
910
NOTA 08 – INVESTIMENTOS
Empresa Nacional dos Comerciantes, Importadores
e Exportadores de Autopeças e Franquias S.A.
Total de Investimentos
2019
2018
60.000
60.000
60.000
60.000
NOTA 09 – IMOBILIZADO
Máquinas e
Móveis e Computadores
Total
Equipamentos Utensílios e Periféricos
Taxas de Depreciação
10,00% 10,00%
20,00%
Em 31 de dezembro
de 2017
Custo
4.428
3.268
20.604 68.200
Depreciação Acumulada
(946)
(3.268)
(20.604) (64.718)
Valor contábil líquido
3.482
3.482
Adições
6.313
6.313
Baixas
Depreciação
(442)
(420)
(862)
Baixa da Depreciação
Saldo Final
3.040
5.893
8.933
Em 31 de dezembro
de 2018
Custo
4.428
3.268
26.917 74.513
Depreciação Acumulada
(1.388)
(3.268)
(21.024) (65.580)
Valor contábil líquido
3.040
5.893
8.933