Operação Loki prende em Alagoas suspeitos de fraudar concursos; mandados são cumpridos em 4 estados
Ao todo, 12 pessoas foram presas, entre elas um ex-policial militar alagoano capturado na PB, apontado como chefe do esquema.
Duas pessoas foram presas em Alagoas na Operação Loki, que investiga fraudes em concursos públicos do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Polícia Civil. Uma das prisões aconteceu em União dos Palmares, Zona da Mata alagoana. São cumpridos cerca de 80 mandados em Alagoas, Pernambuco, Sergipe e Paraíba.
12 pessoas foram presas na operação, ao todo. Em João Pessoa (PB), a polícia capturou o ex-policial militar alagoano Flávio Luciano Nascimento Borges, de 38 anos, apontado como o homem que coordenava as ações criminosas.
“A operação chegou mais uma vez ao alvo Flávio, que é conhecido da polícia paraibana. Conseguimos identificar que mais uma vez ele vinha praticando os mesmos delitos. A informação é de que ele coordenava as fraudes com o auxílio de outros comparsas”, disse o delegado Cayo Rodrigues, da Polícia Civil de Alagoas, que coordena a operação.
Santos é de Alagoas, mas morava em João Pessoa em uma residência de alto padrão. Ele havia sido alvo da Operação Gabarito, na Paraíba, que investigava fraudes em outros concursos públicos. Os nomes dos outros presos não foram divulgados.
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Os presos são encaminhados para a sede da Divisão Especial de Investigações e Capturas (DEIC), em Maceió.
“O balanço final da operação será fornecido posteriormente. As ordens judiciais sendo cumpridas concomitantemente para evitar essas fraudes de concursos públicos”, disse o delegado.
Somente em Pernambuco, estão sendo cumpridos nove mandados de prisão e 41 de busca e apreensão, todos expedidos pela Justiça de Alagoas. Os presos em PE também foram encaminhados para Maceió.
Na Paraíba, foram quatro mandados de busca e apreensão e um de prisão.
Participam da operação, 250 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães de Pernambuco e Alagoas.